sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O meu verso vem de berço

Vem da Barsa, controverso

Lebre à noite é gato pardo

Vendo à vista, vendo em partes

Prezo um prazo, sai fiado

Cobro o preço do meu fardo

E já não peço em troca agrado

Quero artista desvendar-te

Quero a arte que me cabe

Deste esporte – ser poeta

De porte, atleta, quem sabe

De sorte, amor na roleta

Quanto a morte, de onde meço

Não é meta e sim começo

Não o norte, sou meu guia!

A seta, não alvo, a via

A reta, a linha e o corte

Meu forte, minha veneta

Me procuro ou quem comporte

Como um muro, esta faceta


letra Fred Sommer (ainda sem título)

2 comentários:

  1. Muito bom!
    Trocadilhos nesse estilo me fascinam...
    Gostaria de ouvir sua melodia.

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  2. Parabéns pelo blog, estou lendo e gostando muito.

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