O meu verso vem de berço
Vem da Barsa, controverso
Lebre à noite é gato pardo
Vendo à vista, vendo em partes
Prezo um prazo, sai fiado
Cobro o preço do meu fardo
E já não peço em troca agrado
Quero artista desvendar-te
Quero a arte que me cabe
Deste esporte – ser poeta
De porte, atleta, quem sabe
De sorte, amor na roleta
Quanto a morte, de onde meço
Não é meta e sim começo
Não o norte, sou meu guia!
A seta, não alvo, a via
A reta, a linha e o corte
Meu forte, minha veneta
Me procuro ou quem comporte
Como um muro, esta faceta
letra Fred Sommer (ainda sem título)
Muito bom!
ResponderExcluirTrocadilhos nesse estilo me fascinam...
Gostaria de ouvir sua melodia.
Parabéns pelo blog, estou lendo e gostando muito.
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